À Sombra do Sobreiro
Quando o dia amanheceu,
Ainda o sol não era nado,
Saiu de casa o caminheiro,
Longo caminho percorreu,
E só quando já cansado,
Se acolheu à sombra do sobreiro!
O sol já aquecia,
Valia aquela sombra amiga,
Para forças retemperar,
A tarde já aparecia,
Uma ária uma cantiga,
Ajudava o viajante a caminhar!
O sol agora se escondia,
Logo a noite apareceu,
E o caminhante esgotado,
De alegria já sorria,
Porque quando anoiteceu,
Encontra sua casa antiga!