MERA FATALIDADE, OU NÃO?
Aquela poesia, aquela!...
Só teus olhos carregaram para mente!
Jamais colocaria ervas enfeitando meu jardim!
Como poderia?
Como poderia expor minhas fraquezas?
Nunca!
Me tornaria igual por demais!
Caminhei por becos sombrios, úmidos,
sem brilho e sem cor!
Ninguém me viu...
Errei!...
Teu instinto de águia, num voo rasante,
agarrou minhas palavras no ar!
Corri para a rua, busquei o prateado da lua,
envergonhada, me fiz presente!
Que tola! Jamais saberias!
Seriam palavras perdidas entre tantas!
Nem saberias qual delas eram as minhas
entre muitas no teu ninho!
Corri pro teu aconchego,
caminhei pela tua capitania,
fria!
Te encontrei parado olhando... pra mim?
Se tudo foi mera fatalidade
(ou não?),
dá para me devolver aquela poesia
rascunhada entre tantas
que somente teus olhos
carregaram para tua mente?
Aquela poesia, aquela!...
Só teus olhos carregaram para mente!
Jamais colocaria ervas enfeitando meu jardim!
Como poderia?
Como poderia expor minhas fraquezas?
Nunca!
Me tornaria igual por demais!
Caminhei por becos sombrios, úmidos,
sem brilho e sem cor!
Ninguém me viu...
Errei!...
Teu instinto de águia, num voo rasante,
agarrou minhas palavras no ar!
Corri para a rua, busquei o prateado da lua,
envergonhada, me fiz presente!
Que tola! Jamais saberias!
Seriam palavras perdidas entre tantas!
Nem saberias qual delas eram as minhas
entre muitas no teu ninho!
Corri pro teu aconchego,
caminhei pela tua capitania,
fria!
Te encontrei parado olhando... pra mim?
Se tudo foi mera fatalidade
(ou não?),
dá para me devolver aquela poesia
rascunhada entre tantas
que somente teus olhos
carregaram para tua mente?