Palmeiras soberanas


O céu se abre todo azul entre as palmeiras,
Na augusta mansidão sem quaisquer beiras,
Sacode as palhas na dança tão prazenteira.

Reparte a alegria com o dia de mais prazer,
Retorce no auge sem ambicionar o anoitecer,
Brilham na única dinastia até a hora vencer.

Refresco e sustento da alma com mil acentos,
E o meu desenho animado com adornamento,
Onde eu olho o céu verde com agradecimento.

E sacia a minha vontade em versos calorosos,
Onde resistirei na vida inteira. E outrora zeloso,
Nesta redenção do tempo que é mais silencioso.




ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 27/08/2012
Código do texto: T3851020
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