Siarom Alytaht

De plaga ludovicense

Sopra leve e suave brisa.

Eis que nova poetisa

De lá da ateniense

Brasileira terra

Brinda-nos com poemas que, ao seu costume, encerra

Em quartetos

Ou quintetos

Que, destacados fossem do contexto

Por si próprios constituiriam, cada um

Um

Individualizado texto.

Qualquer uma sua poesia

De tal modo se desdobraria

Que onde se lê uma somente

Ler-se-ia

Duas, três

Ou mais, talvez.

Dúvida, tão somente

Sobre, da poetisa, seu exato nome.

Como divulgado

Lembra o de bom povo originado

De longínquas glebas arenosas

Onde o ouro negro sob o solo é guardado

Ao tempo em que é jorrado

Em porções muitíssimo generosas.

Ou, em real, o nome

É uma contrafação

Do cartorial, o verdadeiro.

Seria então um codinome

Como em literatas é tão costumeiro.

Em tendo esta página por finda,

Digo-lhe: SEJA BEM VINDA.

Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 25/08/2012
Reeditado em 25/08/2012
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