Siarom Alytaht
De plaga ludovicense
Sopra leve e suave brisa.
Eis que nova poetisa
De lá da ateniense
Brasileira terra
Brinda-nos com poemas que, ao seu costume, encerra
Em quartetos
Ou quintetos
Que, destacados fossem do contexto
Por si próprios constituiriam, cada um
Um
Individualizado texto.
Qualquer uma sua poesia
De tal modo se desdobraria
Que onde se lê uma somente
Ler-se-ia
Duas, três
Ou mais, talvez.
Dúvida, tão somente
Sobre, da poetisa, seu exato nome.
Como divulgado
Lembra o de bom povo originado
De longínquas glebas arenosas
Onde o ouro negro sob o solo é guardado
Ao tempo em que é jorrado
Em porções muitíssimo generosas.
Ou, em real, o nome
É uma contrafação
Do cartorial, o verdadeiro.
Seria então um codinome
Como em literatas é tão costumeiro.
Em tendo esta página por finda,
Digo-lhe: SEJA BEM VINDA.