MEU PORTO SEGURO...
Uma doce brisa enfurna as velas de minha pequena nau...
Olho a bombordo e a boreste a procura de um sinal...
A noite se aproxima e com ela a lua se anuncia...
Um vento forte surge do sudoeste...
Agitando o mar...
Minha nau encara estas grandes vagas...
Amarro-me ao timão...
Tentando controlar minha pequena embarcação...
Procuro na lua e nas estrelas...
Uma referencia para meu porto encontrar...
O frio domina meu corpo...
Num breve relance vejo meu fim chegar...
Olho novamente no horizonte...
E vejo os raios claros da lua a me guiar...
Meu corpo se aquece com este breve momento...
As forças novamente surgem...
Encaro as vagas bravias...
A fim de em teu doce porto repousar...
(Ocram)