CONSOLO terno
Como poderia
Não haver perdoado
A quem comigo havia
Inteiramente doado
Parte maior de um dia
E se dispôs a prazerosamente ter cruzado
A noite
Entre afago recebido
E, mais, de muito gosto também ter doado?
Como não fazer perdoada
Quem, à luz do sol já espraiada
Seu amor ainda permitia ser sentido?
Por que entristecida deixar
Quem me deixa aborrecido
De tanto meu ego afagar?
Não te perdoo, AMADINHA *
(*A-M-A-D-A-M-I-N-H-A )!
Por inexistir qualquer razão
Para me pedires perdão.