CONSOLO terno

Como poderia

Não haver perdoado

A quem comigo havia

Inteiramente doado

Parte maior de um dia

E se dispôs a prazerosamente ter cruzado

A noite

Entre afago recebido

E, mais, de muito gosto também ter doado?

Como não fazer perdoada

Quem, à luz do sol já espraiada

Seu amor ainda permitia ser sentido?

Por que entristecida deixar

Quem me deixa aborrecido

De tanto meu ego afagar?

Não te perdoo, AMADINHA *

(*A-M-A-D-A-M-I-N-H-A )!

Por inexistir qualquer razão

Para me pedires perdão.

Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 24/08/2012
Reeditado em 25/08/2012
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