Por Um

Do que vale mil sóis e mil luas e ver a eternidade bater em minha porta?

Se por um segundo duvidar que esteja a ti amar,

Seria como estar o reflexo do descontamento na água a me olhar;

Seria a mesma raiva do ateu descrente em Deus,

Se igualando a raiva do sábio ao descobrir que não a solidez na religião

E tão pouca paz na solidão;

E ver o sol que surge e nasce a cada dia santo

E que a cada santo dia me engana ao acordar e sonhar

Por um instante que ainda vale a pena acreditar;

Que ainda a fervor em todos os corações

E que nada mudou desde o inicio e assim será ate o fim;

Que Haja ainda amor invés de ambição

E que essa ganância deixe de ser nossa maldição.

Carlos Henrique de Azevedo
Enviado por Carlos Henrique de Azevedo em 24/08/2012
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