Por trás da cortina

Tento representar, sem ferir, para conquistar

Com distinção perceptível, o que chamamos virtudes

Também meus sonhos, enganos, indiferenças

Bom mesmo é ficar escuso pra errar menos

A intimidade é um arquivo com virose

E toda mentalidade tem

É da humanidade,

Afinal, até a loucura precisa de lucidez

No entanto, todo sentimento guarda timidez

É ruim guardar sensação fantasista

Sem desfraldo, o medo encortina-se fingindo

Até a dor sente-se nua, sem manto, desprotegida

Não sendo possível ser compreendido

Não havendo resposta aparente

Torna-se natural frear a ansiedade

E todo teatro das vontades

Eu reprimo comigo a querer indulto

Pois os meus desejos são mesmo ocultos

George Lemos
Enviado por George Lemos em 24/08/2012
Reeditado em 16/03/2014
Código do texto: T3846107
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