AS ÁGUAS DO RIO
O meu amor anda, como um rio, em suas águas.
Fertilizando do meu coração, as margens.
Para longe de mim, leva todas as mágoas.
E de esperanças, inunda, minhas futuras paisagens.
Como um rio que, em suas águas, sempre anda,
O meu amor, de te amar, nunca se cansa.
E, a força deste amor é tanta
Que, algum dia, o meu amor,
Há de te encontrar,
Como a água doce deste rio,
Que se deixa abraçar
Pelas águas salgadas do mar!
( Comarca de Gaurabira, 1972)