MEU AMOR, MEU ALGOZ

Vou à janela ver a vida na rua

Sinto nostalgia do que fui um dia

dores retidas em meu peito; judia

Uma pobre alma cansada e nua

Volto à sala, olho e vejo na parede

Molduras de felicidade no retrato

ELE, ao meu lado, cheio de garbo

E eu, sem poder desfazer-me dele

Sofro, mas ainda tenho esperança

Pois nem o tempo apagou o amor

Que aqui trago no peito com fervor

Quero a chance de amar sem culpas

Ainda sabendo de instantes estéreis

E que ainda trago marcas indeléveis

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 23/08/2012
Reeditado em 21/08/2017
Código do texto: T3845928
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