Um dia...
As histórias sempre começam pelo fim... Nós é que criamos inícios e reinícios... Somos nós os culpados pelos nós, por nós, pelas asas que damos aos outros, pelo não merecer...
Ah! Mais aos pós que menos nos sopram os enganos...
Escolhemos ficar diante das palhas... Semeando estradas de cristal... Procurando agulhas que bordam o nada...
Se palco, se picadeiro, basta sorrir e a crença vem para afagar a alma?
Ah! Quanto aceitamos da vida para plagiar o comportamento alheio ou para carimbar os mesmos e eternos feitos?
O sol amanheceu tão claro, bem-te-vi... Prefiro quando as luzes estão apagadas... Posso escolher qual dos pontos matar em meu peito... aos poucos...
Vejo apenas um metaponto... Os vagalumes pensam que é incêncio, tal qual os versos que leio.
Iluminar a face dos ditos causa assombro e malpensares... Um dia, todos se olharão no espelho... Espantar-se-ão com as suas faces de plástico...
Sabemos dos atalhos que muitos pegam para nunca chegarem de fato.... e quem chega em todos os seios?...E, para quê, precisa chegar, se cada passo já chegou e foi, ao mesmo passo que abandonado?!
Alimentam-se de outros... Uma cadeia de palavras que não coisificam o homem... Pena!... "Ele me rã"..."Ele me árvore" em verbo acanhado, apanhado, apanho para pular junto com o Poeta Barros.
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