Feliz

Confesso que sou feliz

Que rezo as horas do dia

Como uma eterna aprendiz

Vivo a caçar poesia

Em cada risco de giz

Que rabiscar a alegria...

Que bailo ao som destes sinos

Que ecoam pela vida

Que me entrego aos ensinos

Que me dão cada batida

Deste coração menino...

Que se doa em desmedida

Faina de fazer o bem

Nada impede, vai além

Semeia pelo universo...

Rastro que deixar inciso

Há de retratar o jeito

De ser humano e imperfeito

Redimido num sorriso.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 23/08/2012
Reeditado em 23/08/2012
Código do texto: T3844887
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