VELHO
O que é ser velho!
Quem é velho?
A quem se adjetivar, ou a que se adjetivar,
Com tais antonomásias, tais apodos?
Se há inexatidão exata entre as linhas limítrofes,
Do que seja novo e o que seja velho!
Por acepção consentânea.
O homem, o mundo, o tempo às coisas?
Mede-se tal tirocínio!
Pelos relógios cronológicos, analógicos, digitais?
Ou pelo tempo que se propõem as primaveras,
A assentar as flores sobre as quadras da vida.
Afere-se por qual medida exata? Consubstancial!
Se impróprio é o próprio termo que se rotula.
Porque deixar - se evolar tal sensibilidade.
Nesse arcabouço divino!
O que é ser velho?
Quem é velho?
Albérico Silva
O que é ser velho!
Quem é velho?
A quem se adjetivar, ou a que se adjetivar,
Com tais antonomásias, tais apodos?
Se há inexatidão exata entre as linhas limítrofes,
Do que seja novo e o que seja velho!
Por acepção consentânea.
O homem, o mundo, o tempo às coisas?
Mede-se tal tirocínio!
Pelos relógios cronológicos, analógicos, digitais?
Ou pelo tempo que se propõem as primaveras,
A assentar as flores sobre as quadras da vida.
Afere-se por qual medida exata? Consubstancial!
Se impróprio é o próprio termo que se rotula.
Porque deixar - se evolar tal sensibilidade.
Nesse arcabouço divino!
O que é ser velho?
Quem é velho?
Albérico Silva