ROSAS BRANCAS QUE MORAM DENTRO DE MIM
para Helena Armond
Sobre o branco brancas rosas
um fundo de nada e a angústia
no tranco da garganta a prosa
presa em nó de astúcia
que a angústia move o mundo.
A água, o cristal transparente
inunda-me do olhar do mundo
beleza tão de repente
meu corpo pede este ausente.
Porque esta rosa branca
presente ao pós presente
tem de sair do meu peito
rasgar a minha garganta
na luz que o espanto encanta
encompridando jardins...
...no resto, eu dou um jeito
por fora e dentro de mim.