Às estrelas

No escuro, caminhos invisíveis,

Pequenas linhas de anos-luz;

Minhas milhares de sutis gotas,

Abro minha alma a tudo que cantam;

Amo-vos como eles amam a cruz,

Sigo-as por meios impossíveis

Faróis, eternas guias na treva,

Fontes de todas inspirações;

No solitário frio do espaço,

Mora a cura de meu cansaço;

A Fonte de minhas devoções,

Donas de tudo que a vida leva

Magnificentes berços das vidas

Mergulhadas no negro profundo;

Estou pávido, mas vi o futuro,

Não nego o que sou e tudo o que quero;

Mostrem-me caminho neste mundo

De volta às estrelas tão queridas

Ariel Lira
Enviado por Ariel Lira em 22/08/2012
Reeditado em 17/08/2014
Código do texto: T3843494
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