Às estrelas
No escuro, caminhos invisíveis,
Pequenas linhas de anos-luz;
Minhas milhares de sutis gotas,
Abro minha alma a tudo que cantam;
Amo-vos como eles amam a cruz,
Sigo-as por meios impossíveis
Faróis, eternas guias na treva,
Fontes de todas inspirações;
No solitário frio do espaço,
Mora a cura de meu cansaço;
A Fonte de minhas devoções,
Donas de tudo que a vida leva
Magnificentes berços das vidas
Mergulhadas no negro profundo;
Estou pávido, mas vi o futuro,
Não nego o que sou e tudo o que quero;
Mostrem-me caminho neste mundo
De volta às estrelas tão queridas