Restos e risos.
Não preciso das tuas sobras
E não me sintam arrogante
Se gosto de primazia
Eu conheço as tuas obras
Fui, por muito, teu amante.
Sempre gozo e cortesia
Com palavras não me dobras
Nem com taças de espumante
Risos, náuseas e azia.
Se me sirvo de tuas sobras
Não me sintam vacilante
Pois não é por carestia
Sei de tudo que me cobras
Mas rejeito tuas sobras