Menina de tranças

Em mim, aquela menina de tranças,

As vezes, de repente, sempre, aparece!

E, de ser adulta, minh'alma, esquece

E aquela menina, me trás doces lembranças!

Hoje, equilibrista de sonhos e ilusões, eu sou.

E exponho, o coração repleto de esperanças

Com os meus ideais e sonhos fazendo alianças

No trapézio da vida, me equilibrando, vou.

Aquele menina de tranças compridas,

Como, os caminhos que tinha a percorrer.

Enfrentando a vida sem medo de sofrer

Vive ainda, em mim, de laços e fitas.

E aquela menina, cabelos castanhos compridos,

Que, de vez em quando, de mim se aproxima

Alegre, feliz, vibrante de energia e traquina

Na sua boca pequena, vai exibindo sorrisos...

Agora, da fase infantil, virou a página!

Com coragem,sem medo e determinada

Mas, diante do amor, se acha fragilizada,

A si confessa ser, uma mulher, apaixonada!

(Comarca de Guarabira,março de 1971)

Josenete Dantas
Enviado por Josenete Dantas em 21/08/2012
Reeditado em 25/12/2014
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