Menina de tranças
Em mim, aquela menina de tranças,
As vezes, de repente, sempre, aparece!
E, de ser adulta, minh'alma, esquece
E aquela menina, me trás doces lembranças!
Hoje, equilibrista de sonhos e ilusões, eu sou.
E exponho, o coração repleto de esperanças
Com os meus ideais e sonhos fazendo alianças
No trapézio da vida, me equilibrando, vou.
Aquele menina de tranças compridas,
Como, os caminhos que tinha a percorrer.
Enfrentando a vida sem medo de sofrer
Vive ainda, em mim, de laços e fitas.
E aquela menina, cabelos castanhos compridos,
Que, de vez em quando, de mim se aproxima
Alegre, feliz, vibrante de energia e traquina
Na sua boca pequena, vai exibindo sorrisos...
Agora, da fase infantil, virou a página!
Com coragem,sem medo e determinada
Mas, diante do amor, se acha fragilizada,
A si confessa ser, uma mulher, apaixonada!
(Comarca de Guarabira,março de 1971)