QUEM TEM AMIGO NÃO PISA EM ESPINHO-
BILLY BRASIL - 03,44 HS – 05-08-DOMINGO. - PQI-SBC-SP.
Não adianta ligar pro celular, a cobrar,
- não tenho crédito, nem din-din.
Outro dia passei em frente à doceira,
- deu vontade de comer pudim.
A coisa ta russa,
- tenho certeza tudo vai mudar.
Vou remando contra a maré,
- ano que vem vou me aposentar.
Ficar só na curtição, dormindo,
- fazendo amizades, namorando.
Calma só você. Não fique grilada,
- dizendo pra não falar com vagabundas.
Imaginem só são amigas,
- sabia que é falta de educação, tadinhas.
Fico na internet só um pouquinho,
- minhas unhas nossa! Estão imundas.
Ora imagine o seguinte,
- é tudo virtual, na moral.
Distração, gosto, elas também,
- se quiser fazer o mesmo faça.
Não arranca pedaço de ninguém,
- depois vou ler o meu jornal.
Não estou a perigo como diz,
- nem tão pouco estou indo a caça.
Pare com essas coisas,
- blá, blá, blá cansa é na ida é na volta.
Gosto mesmo é de papo cabeça,
- ciúme do outro lado do mundo, não é uma boa.
Você me ofende, pensa que tenho sangue de barata,
- pensa nas palavras que solta.
Medo infundado, até insano, dia e ano,
- não há espaço pra outra pessoa.
Sou teu saco de pancada,
- um dia canso com tuas mancadas.
Outro dia pensei em falar com minha filha,
Mudar de vez pra qualquer ilha...
Vou pro canal 7, lá tem uns caras
- convidaram pra passear em jangadas.
Vou tomar cerveja em alto mar,
- pescar, comer scargot, com limão e sal.
Pra quem está sem din-din, nada mal.
Quem tem amigo, não fica no caminho.
Não treme na marca da cal;
E não pisa em espinho.
Fui.
Hasta La vista,
Ui, ui, ui, ui.
Essa areia ta suja.
Chamem a prefeitura.
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BILLY BRASIL - 03,44 HS – 05-08-DOMINGO. - PQI-SBC-SP.
Não adianta ligar pro celular, a cobrar,
- não tenho crédito, nem din-din.
Outro dia passei em frente à doceira,
- deu vontade de comer pudim.
A coisa ta russa,
- tenho certeza tudo vai mudar.
Vou remando contra a maré,
- ano que vem vou me aposentar.
Ficar só na curtição, dormindo,
- fazendo amizades, namorando.
Calma só você. Não fique grilada,
- dizendo pra não falar com vagabundas.
Imaginem só são amigas,
- sabia que é falta de educação, tadinhas.
Fico na internet só um pouquinho,
- minhas unhas nossa! Estão imundas.
Ora imagine o seguinte,
- é tudo virtual, na moral.
Distração, gosto, elas também,
- se quiser fazer o mesmo faça.
Não arranca pedaço de ninguém,
- depois vou ler o meu jornal.
Não estou a perigo como diz,
- nem tão pouco estou indo a caça.
Pare com essas coisas,
- blá, blá, blá cansa é na ida é na volta.
Gosto mesmo é de papo cabeça,
- ciúme do outro lado do mundo, não é uma boa.
Você me ofende, pensa que tenho sangue de barata,
- pensa nas palavras que solta.
Medo infundado, até insano, dia e ano,
- não há espaço pra outra pessoa.
Sou teu saco de pancada,
- um dia canso com tuas mancadas.
Outro dia pensei em falar com minha filha,
Mudar de vez pra qualquer ilha...
Vou pro canal 7, lá tem uns caras
- convidaram pra passear em jangadas.
Vou tomar cerveja em alto mar,
- pescar, comer scargot, com limão e sal.
Pra quem está sem din-din, nada mal.
Quem tem amigo, não fica no caminho.
Não treme na marca da cal;
E não pisa em espinho.
Fui.
Hasta La vista,
Ui, ui, ui, ui.
Essa areia ta suja.
Chamem a prefeitura.
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