PARA UMA ASSASSINA (quase) ARREPENDIDA

Nascem noites

Quando morrem os dias;

A vida escorre

Entre o orvalho da noite

E o cristalino dia.

Quando a noite

Engole o dia

Um porre

De vinho, cerveja,

Qualquer destilado,

Um sabor de álcool isolado

Qualquer um que seja

Ou tudo em um só, misturado.

Conversas fora lançadas,

Ânsias de amor desesperadas

Nas volúpias

-A troco de Rúpias-

Bem ou mal saciadas.

A vida escorre

Na noite e no dia

E o que se julga dono da vida, morre

Seja noite ou dia.

Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 20/08/2012
Reeditado em 21/08/2012
Código do texto: T3840716
Classificação de conteúdo: seguro