Canção do Hades
A morte sempre há de ser morte
E tantos hoje morrem por morrer
Perdeu-se o encanto do ultimo momento
Poucos hoje morrem por tudo viver...
O fino véu de mistérios é desvendado
No entanto qual homem pensa no fim
E no começo que existe após o revelado?
Quanto mais descoberto...
Mais o além é duvidoso
Sem que se perceba a esperança da eternidade
Torna-se miragem em escaldante deserto
E a morte torna-se apenas um produto
Comercializada pela força de seu mistério
Para aqueles que temem o começo do absoluto.
E mesmo os que desbravam o além-vida
são secos em suas crenças...
E quando observam a morte
A fé torna-se meros momentos de fantasia...
Vazios descobrem que nada sabem do fim
E cai por terra a sagrada epifania.
Pobre barqueiro do Aqueronte
Em seu oficio é roubado
Pois não há quem pague a passagem
para os confins do outro lado
Moedas ofertadas á vivos
Que vendem inescrupulosamente
Ilusórios paraísos...
No entanto, pobres mortais...
No fundo não acreditam em nada disto...
Vivem como se fossem deuses
Eternos, onipotentes e invencíveis...
E tantos hoje morrem por morrer
Perdeu-se o encanto do ultimo momento
Poucos hoje morrem por tudo viver...
O fino véu de mistérios é desvendado
No entanto qual homem pensa no fim
E no começo que existe após o revelado?
Quanto mais descoberto...
Mais o além é duvidoso
Sem que se perceba a esperança da eternidade
Torna-se miragem em escaldante deserto
E a morte torna-se apenas um produto
Comercializada pela força de seu mistério
Para aqueles que temem o começo do absoluto.
E mesmo os que desbravam o além-vida
são secos em suas crenças...
E quando observam a morte
A fé torna-se meros momentos de fantasia...
Vazios descobrem que nada sabem do fim
E cai por terra a sagrada epifania.
Pobre barqueiro do Aqueronte
Em seu oficio é roubado
Pois não há quem pague a passagem
para os confins do outro lado
Moedas ofertadas á vivos
Que vendem inescrupulosamente
Ilusórios paraísos...
No entanto, pobres mortais...
No fundo não acreditam em nada disto...
Vivem como se fossem deuses
Eternos, onipotentes e invencíveis...