Animal




O que esquecer, de hoje para amanhã?


Folk songs, em meu HD,
serial numbers, embaixo da pele.
É a virtualidade desconhecida...
meu personal Frankenstein.

O quarto estado da matéria,
determina o inominável do encaixe....
Eu juro que estive lá,
entre pernas e orifícios óbvios....
mas era o cão instalado em minha alma,
que estraçalhava a pele
e inventava gemidos,
até que meus músculos denunciassem:
sim, a dor, a tensão e o estiramento,
são a língua do corpo, saciado.
EDUARDO PAIXÃO
Enviado por EDUARDO PAIXÃO em 20/08/2012
Código do texto: T3839745
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