Tanatos
Eis que veio sem avisar, sem ao menos um sinal
Calando-me, emudecido em tempestuoso silêncio
Abafando risos, adormecendo sonhos, vítima real
Os dias se transformaram em trevas, dor e ócio.
A gênese funesta da espécie, a boca renega
Onde assisto a própria vida se esvaindo,
Em terras eruditas afundam piegas
Nas cordas da lira, o gemido consumindo.
A alma faminta por vida encontra desolação!
Ave em tímido voo, em uma arvore se enrodilha,
Salve o viço, a mocidade, o instante devora a emoção
Na tarde ensolarada que se finda.
Sou prata envelhecida pelo tempo,
Menina moça em plena evolução,
É o meu fim! Em cantos gregorianos,
Uniram-me as mãos.
Águida Hettwer
18/08/2012
Eis que veio sem avisar, sem ao menos um sinal
Calando-me, emudecido em tempestuoso silêncio
Abafando risos, adormecendo sonhos, vítima real
Os dias se transformaram em trevas, dor e ócio.
A gênese funesta da espécie, a boca renega
Onde assisto a própria vida se esvaindo,
Em terras eruditas afundam piegas
Nas cordas da lira, o gemido consumindo.
A alma faminta por vida encontra desolação!
Ave em tímido voo, em uma arvore se enrodilha,
Salve o viço, a mocidade, o instante devora a emoção
Na tarde ensolarada que se finda.
Sou prata envelhecida pelo tempo,
Menina moça em plena evolução,
É o meu fim! Em cantos gregorianos,
Uniram-me as mãos.
Águida Hettwer
18/08/2012