PRECES

Amanheço e a sensação

gratidão pelo presente,

me incita uma oração...

No silêncio da minha alma

sentimento jubiloso,

tece as falas, a emoção...

Depois me embrenho à labuta,

necessidade do pão...

Planto flores, colho os risos...

Bebo o vinho da ilusão...

Fim da tarde em exaustão

saciada ou mesmo, não

nova prece eleva aos céus

meu pesar, contentamento...

O que foi sem contenção,

o que é, sem confusão,

o que será, sonhos meus;

cerram meus versos ateus...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 18/08/2012
Reeditado em 18/08/2012
Código do texto: T3836981
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