Armadilha!...
Me prendeste no artefato com magia!...
O teu perfume! – Um raro bem cheiro!...
Atraiu-me bem ligeiro como presa irracional!...
No alçapão me vi cercado de harmonia!...
Contornado por um tapume celestial!...
Na portinhola horizontal – Adentrei!...
Avistei um colete...pelo de pele natural!...
Abracei-me neste tão raro e belo tapete!...
Na armadilha do teu corpo eu me rendi!...
Laçado neste engenho fitei o céu e a vastidão
do espaço sideral!...Me perdi no afago magistral!...
Bem sei que vieste pra me levar de troféu!...
No caminho celeste, amei teu corpo sob a
doutrina da aurora, e os astros foram
testemunhas silentes, da ardente alvorada!...
Na sucedida caçada de outrora!...
(Airton Ventania)