Segredos
O silêncio desta poesia brada a angústia
Sentida desde outrora e que antes
Permeava longe do imo do bardo.
O coração pernoitava tranquilo
Sem preocupação, apenas com os cantos
De uma realidade nada devassa
Apenas com a própria liberdade
Persistente por todo instante
De qualquer sentimento de virtude
E esperançoso por um dia em que haja
Um corpo sem nenhum mistério.