Temor

Nas idas e vindas de meu caminho de tropeços

me senti esvanecer, várias vezes ressuscitei

quando encontrei a saída nessa trilha de solidão

eu pude voar sem asas no absoluto do onírico

pelo caminho surreal do meu coração

Enfim encontrei o que tanto sonhei?

Eu não quero um fim agora nem nunca,

presa nessa história eterna num glorioso habitar

em sorriso claro meu choro sangrento se refez

nas nuvens adormeço e desperto com música

porém no estado desse êxtase sem fim

meu espírito se pergunta se será sempre assim.

É isso tudo que sempre esperei?

Minha alma consolada se tortura com a questão

por esse caminho eterno de flores

realmente iremos permanecer?

quero viver a esmo sem pensar no passado

porém o suplício da dor está em meu coração

minha alma suplica pelo eterno

brada pela prisão do tempo em minha mão.

Helena Dalillah
Enviado por Helena Dalillah em 17/08/2012
Reeditado em 19/11/2019
Código do texto: T3835064
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