CAMINHANTE...
Sair em busca de ti...
O meu olhar indeciso queria
tocar o teu olhar e fazer com que enxergasses
o amor em mim...
prisioneira que sou deste mar profundo que brilha
qual estrelas no céu e em noites de tempestades
derrama lágrimas de paixão e de saudades!
Onde estarás? Como encontrar-te?
O tempo passou no meu Universo
no qual encontrei fragmentos de minhas ilusões perdidas
sonhos que sonhei
estórias de amor distorcidas pela vida!
Passei cruzando estradas
queimei as pontes pelas quais passei
para não voltar...
o caminho criei só me restava caminhar...
E no silencio cúmplice dos meus sonhos
transido quantas vezes, nem sei...
mas derramo minha agonia
caminhante nos acordes melancólicos
das canções outonais... Adormecidas!
Não há caminhos... Fazem-se caminhos ao caminhar...