«Júpiter e Juno» - obra do pintor barroco Annibale Carracci (1560-1609)
(Galleria, Palazzo Farnese, Rome)
TANTO AMOR
Que desejas amor,
Neste clarear tão delicado,
Onde vultos e formas
Surgem resgatados do passado...
Em cada despertar
Vejo teu olhar
Que nas madrugadas frias
Em afagos e carícias
Vem-me despertar...
Perdoa-me por não saber
«Amo-te» dizer...
Porque em apenas
Uma palavra,
Tanto amor,
Parece não caber...
Ana Flor do Lácio
Américo Paz, como não haveria de aprovar e gostar? Sua presença iluminou minha sala e sua lindíssima interação em muito valorizou meus singelos versos. Muitíssimo obrigada por este dueto que passo a publicar:
TANTO AMOR
Que desejas amor,
Neste calar tão delicado,
Onde vogais e consoantes
Surgem resgatadas do passado…
Em cada despertar
Vejo teu olhar
Que nas sílabas frias
Sem afagos e sem carícias
Vem-me despertar....
Perdoa-me, amor,
por não saber dizer...
Sei que é apenas uma palavra.
Perdoa-me por não saber
«Amo-te» dizer…
Porque em apenas
Uma palavra,
Tanto amor,
Parece não caber…
(Ana Flor do Lácio/Américo Paz)