«Júpiter e Juno» - obra do pintor barroco Annibale Carracci (1560-1609) 
(Galleria, Palazzo Farnese, Rome)





TANTO AMOR

Que desejas amor,

Neste clarear tão delicado,
Onde vultos e formas
Surgem resgatados do passado...
Em cada despertar
Vejo teu olhar
Que nas madrugadas
frias
Em afagos e carícias
Vem-me despertar...
Perdoa-me por não saber
«Amo-te» dizer...
Porque em apenas
Uma palavra,
Tanto amor,
Parece não caber...

Ana Flor do Lácio









Américo Paz, como não haveria de aprovar e gostar? Sua presença iluminou minha sala e sua lindíssima interação em muito valorizou meus singelos versos. Muitíssimo obrigada  por este dueto que passo a publicar:
 


TANTO AMOR

Que desejas amor,
Neste calar tão delicado,
Onde vogais e consoantes
Surgem resgatadas do passado…
Em cada despertar
Vejo teu olhar
Que nas sílabas frias
Sem afagos e sem carícias
Vem-me despertar....
Perdoa-me, amor,
por não saber dizer...
Sei que é apenas uma palavra.
Perdoa-me por não saber
«Amo-te» dizer…
Porque em apenas
Uma palavra,
Tanto amor,
 Parece não caber…

(Ana Flor do Lácio/Américo Paz)


Ana Flor do Lácio e Américo Paz
Enviado por Ana Flor do Lácio em 16/08/2012
Reeditado em 17/08/2012
Código do texto: T3833977
Classificação de conteúdo: seguro
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