Rascunho de escritor

Não é mais meu

O que lê

Não é mais meu

Este Português.

Trazer o verbete

Para dentro da margem

É expandir a imagem

Que o leitor remete

Na primeira pessoa

da falta de assunto

Morte à inocência tola

E ao lirismo defunto!

Quem vigia os meus escritos?

Quem vigia o que me passa?

Não sou quem pensa que habito

Ou é quem não me acha?

Injeto-lhe em poucas linhas

As sensações mais mundanas

E não sabe o quanto mudaria

Saber que sou também humana.

Zizibs
Enviado por Zizibs em 15/08/2012
Código do texto: T3832608
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