APOLOGIA

O que ainda não há

Invento...

Vento à favor, intento...

Vento contra, enfrento,

planto a flor... O que for...

Jamais desisto...

Sou o istmo...

... por onde escorre a poesia...

Seiva do dia que faz efervescer a história...

Mais, não diria...

Com certeza em avaria,

roseiral em rebeldia

careceria de poda...

Mais sincera apologia...

Eis as flores que permito...

O grito...

O riso...

O infinito em que me perco...

Aonde me deixo ver em ousadia...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 15/08/2012
Reeditado em 18/03/2014
Código do texto: T3832400
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