Que Tenha Fim
 
Conte-me uma história que não seja a mesma
Que tenha fim, ao menos.
Sem essa síndrome “caverna do dragão”.
Ou olhe-me como quando da primeira vez...
Mas se for para fazer tudo igual nem olhe.
Não me faça sentir amor por pura vaidade
Posto que remédio não cura.
Se seu silêncio
É o melhor que podes dizer
Falo eu o que tantas vezes veio a boca
E o medo de te perder amordaçou:
Daqui para frente continuarei sozinho
Agora sem você.
Voltarei a contar estrela como um romântico
E não apenas como um exercício para driblar a insônia.
 
Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 15/08/2012
Código do texto: T3832351
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