Espelhos
Bate o sino a meia noite
Passos ecoam em minha mente
Revirando meus tormentos com seus sons
Acordando sentimentos adormecidos.
Como facas que atravessam o meu peito
Perfuram ideias guardadas a sete chaves
Escondidas nos labirintos dos segredos
Que nem mais lembrava que existiam.
Vejo a minha face no espelho
Em meus olhos vejo toda uma existência
De alegrias e tristezas eloquentes
Que azucrinam os meus sonhos inquietantes.
Mas esqueço por um momento, um breve instante
De quem sou, quem fui e quem serei
Sigo constante na incerteza do futuro
Até que um dia o espelho mostre aonde cheguei.