Vultos
No vulto amargo do prazer
Sinto que vou me embreagar
De desejos pertinentes
Fantasmas doutro lugar
Quem desmete que já viu
Pecado próprio que temi
E se hoje vou lombrar
E só minha essa cruz
De ser sem ter nada haver
Voar sem ter asas pelos céus
No silêncio ouço as manhãs
De um afago de quem não esqueceu