Vultos

No vulto amargo do prazer

Sinto que vou me embreagar

De desejos pertinentes

Fantasmas doutro lugar

Quem desmete que já viu

Pecado próprio que temi

E se hoje vou lombrar

E só minha essa cruz

De ser sem ter nada haver

Voar sem ter asas pelos céus

No silêncio ouço as manhãs

De um afago de quem não esqueceu

Mestre Malakazhan
Enviado por Mestre Malakazhan em 14/08/2012
Código do texto: T3830771
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