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Vê-se a vegetação rasteira
Num sol causticante que arde
E triste lamentar no fim da tarde
Ao observar a terra seca na porteira
Por onde passa o gado moribundo.

O’ terra de tantos amores desfeitos
Vou cantar-te com versos doridos
Uma canção de amor, mesmo sem jeito
Com alma e coração partidos
Ao ver tamanho sofrimento em cada canto.

Teu povo pobre jamais se descuidou
Da terra que arde, mas que dá o alimento
Porque seu solo fecundo nunca deixou
De produzir o essencial para cada momento
De seca escaldante que a tudo destrói.