Amantes.

Nos becos escuros da cidade

Onde nem a lua pode iluminar,

Há historias.

Assassinatos, paixão,

Loucura, amor,

Suicídio, prostituição.

Nesses becos que

Os amantes amam,

As prostituas trabalham,

Os vingativos se vigam.

Onde o amor, a loucura

E paixão se unem.

Nesses becos manchados

De sangue

Uma jovem espera

Com o coração batendo forte

E cheia de incertezas,

Aquele que faz parte

De seus sonhos.

Quando o sino da Igreja

Anuncia que era meia-noite

Ela perde a esperança

Vai embora

Com olhos lacrimejantes

A lua iluminando sua

Triste face

Ela agora arrastava

Seu corpo para

O que chamam de casa.

Mas, antes de acordar

De seu lindo

Pesadelo

O sonho vem insensato.

E com o sonho,

Aquele lúbrico ser que

Faz parte de seu insensato

Sonho.

Toda a tristeza que havia

Naquela jovem,

Foi se esvaindo

Dando lugar ao

Amor.

Com o qual ela sempre

Sonhou.

Os becos da cidade

Continuam com suas

Histórias.

Continuam manchados

De sangue.

Cris Kuhlmann
Enviado por Cris Kuhlmann em 14/08/2012
Código do texto: T3830479
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