Amantes.
Nos becos escuros da cidade
Onde nem a lua pode iluminar,
Há historias.
Assassinatos, paixão,
Loucura, amor,
Suicídio, prostituição.
Nesses becos que
Os amantes amam,
As prostituas trabalham,
Os vingativos se vigam.
Onde o amor, a loucura
E paixão se unem.
Nesses becos manchados
De sangue
Uma jovem espera
Com o coração batendo forte
E cheia de incertezas,
Aquele que faz parte
De seus sonhos.
Quando o sino da Igreja
Anuncia que era meia-noite
Ela perde a esperança
Vai embora
Com olhos lacrimejantes
A lua iluminando sua
Triste face
Ela agora arrastava
Seu corpo para
O que chamam de casa.
Mas, antes de acordar
De seu lindo
Pesadelo
O sonho vem insensato.
E com o sonho,
Aquele lúbrico ser que
Faz parte de seu insensato
Sonho.
Toda a tristeza que havia
Naquela jovem,
Foi se esvaindo
Dando lugar ao
Amor.
Com o qual ela sempre
Sonhou.
Os becos da cidade
Continuam com suas
Histórias.
Continuam manchados
De sangue.