Tarde

Na tarde fria

Dia cinza

A moça sobe e desce,

Percorre caminhos estrahos, escuros e sombrios.

Mas lá no mar alto

das grandes ondas

bate e rebate a solidão

Mas no cair da tarde, quando a noite vem rompendo

Aquela pequenina estrela começa a tomar forma

Ao longe o brilho começa a despontar

E num instante parece tão perto dos olhos verdes daquela moça

Que o brilho da estrela se confunde com o brilho daqueles olhos

E mais do outro lado

O moço contempla aquela mesma estrela

O brilho da estrela se confunde com o brilho negro do olhar daquele moço.

Então de repente só resta o negro brilho dos olhos do moço com o brilho verde dos olhos da moça.

leidianebrandao
Enviado por leidianebrandao em 14/08/2012
Reeditado em 14/08/2012
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