Tarde
Na tarde fria
Dia cinza
A moça sobe e desce,
Percorre caminhos estrahos, escuros e sombrios.
Mas lá no mar alto
das grandes ondas
bate e rebate a solidão
Mas no cair da tarde, quando a noite vem rompendo
Aquela pequenina estrela começa a tomar forma
Ao longe o brilho começa a despontar
E num instante parece tão perto dos olhos verdes daquela moça
Que o brilho da estrela se confunde com o brilho daqueles olhos
E mais do outro lado
O moço contempla aquela mesma estrela
O brilho da estrela se confunde com o brilho negro do olhar daquele moço.
Então de repente só resta o negro brilho dos olhos do moço com o brilho verde dos olhos da moça.