cárceres do silencio

Jamais senti...

Nestes últimos anos

O que hoje estou sentindo.

E ás vezes penso...

Que é apenas um sonho.

Mas, hoje me sinto diferente.

Sinto-me, em liberdade.

Livre, das grades invisíveis.

De um cárcere de silencio.

Onde por anos, me escondi.

Mas confesso...

Que estou me libertando.

Embora ainda sinta, em m’alma.

Aquele vaziu...

Que não consigo preencher.

Mas, vou voltar, a ser eu.

Sem ter, que lembrar meu passado.

Embora mágoas recentes.

Quase me levaram ao desespero.

E foi em meio ao desespero, que.

Encontrei forças, para lutar.

E nesta luta eu serei vencedor.

É a aposta que faço, com a pessoa.

Que me causou toda esta dor.

Volnei R. Braga