A BIBLIOTECA
Prateleiras em fila,
jornais, livros, revistas;
mesas e cadeiras... Muitas vazias.
Um aviso que pede silêncio,
olhos atentos
e o relógio marcando o tempo.
Volto a prateleira,
ao livro que a mão manuseia,
a estória inerente descrita nas letras.
Vejo o mundo... Novo mundo a descobrir,
novas culturas, outros estilos,
tudo novo... Apenas no abrir do livro.
E segue o relógio,
marcando o tempo, minuto a minuto;
enquanto o olho atento segue a leitura... Silêncio!
Mesas vazias... Que pena!
Quisera ver muitos jovens,
abandonados ao ato do descobrimento.
Do abrir o livro... Viver!
Entrego-me a leitura,
sem compromisso, sem receio;
apenas leio.
E escrevo... A biblioteca,
surge num instante, num rompante de inspiração,
num olhar perdido entre prateleiras e livros.
Direto da biblioteca Jamil Murad – Guaianases.