A BIBLIOTECA

Prateleiras em fila,

jornais, livros, revistas;

mesas e cadeiras... Muitas vazias.

Um aviso que pede silêncio,

olhos atentos

e o relógio marcando o tempo.

Volto a prateleira,

ao livro que a mão manuseia,

a estória inerente descrita nas letras.

Vejo o mundo... Novo mundo a descobrir,

novas culturas, outros estilos,

tudo novo... Apenas no abrir do livro.

E segue o relógio,

marcando o tempo, minuto a minuto;

enquanto o olho atento segue a leitura... Silêncio!

Mesas vazias... Que pena!

Quisera ver muitos jovens,

abandonados ao ato do descobrimento.

Do abrir o livro... Viver!

Entrego-me a leitura,

sem compromisso, sem receio;

apenas leio.

E escrevo... A biblioteca,

surge num instante, num rompante de inspiração,

num olhar perdido entre prateleiras e livros.

Direto da biblioteca Jamil Murad – Guaianases.

Sandro Colibri
Enviado por Sandro Colibri em 15/02/2007
Reeditado em 26/09/2007
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