O " X " do Problema
I
O teu silencio, chega a mim
como um sinal inconsequente
de um tolo orgulho de adolenscente
que, por plena imaturidade
imagina que, um amor intenso,asism
chegue. um dia, irrediavelmente, ao fim.
II
Lembra-te, meu amor, que a primavera,
ao outono, sempre precede,
e, quando a gente percebe,
passou a estação das flores.
E, tudo que nos espera
é um inverno, de tirsteza e solidão
que se abriga, na alma, no coração!
III
O tempo, naturalmente vai nos encontrar
e, em branco, com certeza, estarão
várias páginas das nossas vidas
tristes, solitárias e vazias
e, nossas mãos,sozinhas e feridas
pela colheita, abandudante das dores!
(Escrevi, em março de 1973, na Comarca de Guarabira, onde exercia minhas funçoes)