Cabisbaixo

Ando cabisbaixo,

o coração em colapso,

a distancia fere

e outro alguém interfere.

Armadilha do destino

a qual não atino.

Maldito passado!

Quando eu era um tolo.

Devo recomeçar,

tentar consertar,

fazer por merecer.

Tempo perdido?

Talvez!

Enfrentarei

e

vencerei.

Já deixei de viver,

desejei morrer.

Hoje vivo estou,

tomo mais um copo.

Deliro, endoideço!

Esparramo-me

no chão.

Será que morri?

Sinto que não,

mas como hei

de saber?

Como não o sei!

Resta-me apenas

viver, viver para

entender...

Entender o que

deixei de fazer,

e o que deveria

ter feito.

Uma nova chance,

um pequeno momento,

um grande encontro,

fico pasmo, tonto.

Nesta estrada na qual

tranço as pernas,

encontro janelas abertas,

posso ver a solidão.

Milhares de desejos,

angústias.

Logo percebo, não

fui eu o único tonto.

Arrasto-me, grito e choro,

nada muda. Sigo por esta

estrada a luz da lua,

não sou o único, agora sei...

Que venha

o novo dia

e traga-me

alegria.

Rafael Razador
Enviado por Rafael Razador em 13/08/2012
Código do texto: T3827572
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