Pão e Poesia
Come comigo este verso
Tão reverso que de mim parte,
Do meu peito em disparate
Tão inverso.
Alma, que de migalha sobrevive;
Musa, que pelo poeta chora,
Roga e implora:
“Nem só de pão o homem vive,
Mas de toda palavra que do pão jorra!”
Come comigo este verso
Tão reverso que de mim parte,
Do meu peito em disparate
Tão inverso.
Alma, que de migalha sobrevive;
Musa, que pelo poeta chora,
Roga e implora:
“Nem só de pão o homem vive,
Mas de toda palavra que do pão jorra!”