O TEMPO À AMOSTRA

O amanhecer sempre a espia

Da minha casa pobre e vazia,

Onde mora apenas eu e o meu Eu

Com um sonho que já morreu.

O anoitecer também aproximou

Sorrindo, chegou perto e me olhou,

Desejou-me na fala mansa boa-vinda

E me chamou jocosamente de linda.

O tempo também passou, deu-me adeus

E capenga contando os passos, assentou

Para descansar e orar ao nosso Deus,

Mostrando a vida lá atrás que desbotou.

DIONÉA FRAGOSO

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 12/08/2012
Código do texto: T3827087
Classificação de conteúdo: seguro