O PALHAÇO
(Ps/137)
O palhaço mascara as tristezas
Para as alegrias vestir
Delas bebe o fel dos seus dias
No picadeiro sempre a sorrir!
Sou palhaço e das cores me valho
Sou alegre porque triste nasci
Vejo o branco virar azul
Adormeço pintado e assim eu cresci!
Choro e rio e dou cambalhotas
Tortas e leves como o pano que visto
Aplausos e risos meu néctar da vida
Destino palhaço alegre e triste de ser.
Feliz vivo perante os olhos pequeninos
De surdo me faço para ouvir melhor
Pulo corda, apanho e levo pontapé de fininho
Quero mais cor, mais brilho e dor menor.
Transito pelas ruas e a cor me falta
Aplausos já não há e o picadeiro se foi
O sereno cai o outro passa por mim
Me sinto fraco, pálido e sem luz.
O sereno caiu e a máscara derreteu
Sinto-me pesado como tronco de cedro
Ando e o outro passa por mim
Quem sou eu e por onde andarei?
O branco já não vira azul
Lavo o rosto para dormir
Respiro fundo e ainda me vejo
Palhaço triste alegre a sorrir!
(Ps/137)
O palhaço mascara as tristezas
Para as alegrias vestir
Delas bebe o fel dos seus dias
No picadeiro sempre a sorrir!
Sou palhaço e das cores me valho
Sou alegre porque triste nasci
Vejo o branco virar azul
Adormeço pintado e assim eu cresci!
Choro e rio e dou cambalhotas
Tortas e leves como o pano que visto
Aplausos e risos meu néctar da vida
Destino palhaço alegre e triste de ser.
Feliz vivo perante os olhos pequeninos
De surdo me faço para ouvir melhor
Pulo corda, apanho e levo pontapé de fininho
Quero mais cor, mais brilho e dor menor.
Transito pelas ruas e a cor me falta
Aplausos já não há e o picadeiro se foi
O sereno cai o outro passa por mim
Me sinto fraco, pálido e sem luz.
O sereno caiu e a máscara derreteu
Sinto-me pesado como tronco de cedro
Ando e o outro passa por mim
Quem sou eu e por onde andarei?
O branco já não vira azul
Lavo o rosto para dormir
Respiro fundo e ainda me vejo
Palhaço triste alegre a sorrir!