O JOGO: -VAI, VEM, VIDA.
Acordar cercado de pureza,
Versar acordado para a beleza,
Onde o tudo é negativamente puro,
Onde o terno é negativamente terno,
Onde a vida é negativamente vida.
De onde seriam todos os sentimentos que precisam dos outros,
De onde viriam todas as sensações que respondem aos outros,
E o mar, as estrelas, tudo que está tão longe e tão perto,
Tudo que é tão certo e tão errado. Ohh Deus!
Os sermões da música, da letra, da arte, da bíblia. Que soludão!
As intenções da paz, da guerra, da beleza, das virtudes,
Quantas convenções existem para deleite do homem,
Quantas ovulações são necessárias para convencer a continuidade.
A ignorância e a certeza agindo como se tudo soubesse,
O ser imerso dizendo que sabia e que era errante,
As pessoas passando, o tempo se indo, o dia parando,
Quantas desilusões, ou sorrisos; Que vida! Tudo é vida! Nada é vida!
O instante determinando as regras,
O sentimento condizendo necessidades,
O tédio se instalando para os mínimos intervalos,
E a felicidade que dizia: Eu era, conceito, certeza, ilusão.