Prisioneira De Si Mesma
 
 
 
Uma Rosa
Branca e solitária
Ornamentando apartamento-alcatraz
Contando dias, cantando lamentos.
 
À espera da lâmpada fluorescente dar
O que apenas o sol poderia.
À espera de seu (Des)encantado
Água para saciar os desejos.
Mas o trinco da porta
É mudo como segredos
E seco de causar inveja a desertos.
 
Grita e chora
Pobre Branca Rosa...
E de tristeza
Estar que é só caule e espinho.
Recusa-se ir a janela, ao espelho
Por medo de sentir-se viva.
...Segue vegetando!
 
Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 11/08/2012
Código do texto: T3824673
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