NÃO ESPERE MUITA COISA

I

Não espere muita coisa desses versos amadores.

Poeta mesmo foi Bilac, foi Pessoa, foi Drummond.

Meu versejar é despretensioso, equivocado,irrelevante.

Eu sou apenas enxerido. Sou um aprendiz errante.

Que exterioriza o que se passa no porão de minh'alma.

II

Despejando pensamentos a esmo, eu escrevo.

Falo do que vivo, do que sinto e do que vejo.

E as palavras vão fluindo torrencialmente.

Enquanto os neurônios sincronizados remam;

Nessa galé que é a minha mente.

III

Mas, por favor, não crie expectativas.

Não há nada de novo em minha escrita.

São colagens do que alguém já disse antes.

Quem avisa amigo é, então eu vou repetir:

Não espere muita coisa desses versos amadores.

T S Oliveira
Enviado por T S Oliveira em 10/08/2012
Código do texto: T3823570
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