É noite no meu poema...
são de tristeza as lágrimas que debruam as vagas d'meu peito...
uma a uma balbuciam minhas dores...
enquanto os dedos bordam essa saudade
que adentra em fachos cortantes,
mil vezes e mais mil no mesmo lugar...
quem sou eu sem o teu a(mar)?
o testemunho de morte em vida?
em noites frias, a prece não atendida?
a ardência do desejo p'lo beijo que não te dei?
não amor... não o sei...