É noite no meu poema...
 
são de tristeza as lágrimas que debruam as vagas d'meu peito...
uma a uma balbuciam minhas dores...
enquanto os dedos bordam essa saudade
que adentra em fachos cortantes,
mil vezes e mais mil no mesmo lugar...
quem sou eu sem o teu a(mar)?
o testemunho de morte em vida?
em noites frias, a prece não atendida?
a ardência do desejo p'lo beijo que não te dei?
                                                                             não amor... não o sei...

 


DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 10/08/2012
Código do texto: T3823009
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