DESEJO
Ela implorou que lhe matasse o desejo,
deu-me um abraço e um beijo,
veio com todo o molejo
e deitou-se sobre mim.
Fez de tudo que podia,
exibiu sua beldade.
Achei até covardia,
bom demais para ser verdade.
Quando tarde bem cansada,
vendo que não dava em nada,
partiu tão contrariada
nem se despediu de mim.
Detestou meu desempenho.
Meu Deus, mas que culpa tenho
se não sei fazer pudim.
Saulo Campos- Itabira MG