A l f o r r i a

- Do capítulo final.

Se partiram as alianças, e os alicerces de agonia

Ruíram templos de promessas, delírios de fantasia

Se quebrou a confiança, promessas falsas de alegria

Se perderam os mimos... brisa leve de lembranças agendadas

Pra velhice?

Quiçá, eu me torne velha um dia!

Levantam – se solos de guitarra, nossa música preferida?

Se perdem na madrugada, lembranças frouxas da memória...

Alegoria!

Que se fechem as cortinas, que se calem os acordes,

que se queimem ou deletem,

As fotografias?

que se silenciem os sussurros, que se esqueçam os ex - beijos...e os ex- desejos?

Que se finde a madrugada...

Chega!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

em teu peito engavetado fica cristalizado teu pequeno amor....

amor....

palavras esparramadas no papel amarelado ...felvéufelvéu... e o vento levou....

Poesia... sem fim ... enfim...

fim ...

deste amor prisioneiro...

amordoramordor

Meu Eterno...

Eis minha carta de alforria...

Se perderam os laços... e veio a alforria.

Vencida enfim pelo cansaço...

Fim!

Meu eterno,

Eis para o teu gozo a tua carta de alforria!

Brasília – DF, do imaginário poético.

08- o8- 2012

VivianMariaMaranhão
Enviado por VivianMariaMaranhão em 09/08/2012
Reeditado em 20/04/2018
Código do texto: T3822215
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