Vou deixando pelo caminho
Uns poemas tortos,
Palavras perdidas
De uns sentimentos mortos
E de suas alegrias esquecidas...

Vou deixando pela estrada
Muito de mim quase nada,
Essas palavras mortas
De meus sentimentos tortos.
E as janelas entreabertas
E as mui cerradas portas.
As alegrias mais incertas
De uns poetas mortos...

Vou deixando pela vida
Uma poesia desacreditada,
De emoção tão descabida,
Canção de mim quase nada,
De silêncios enlouquecida,
Dessa louca poesia derramada,
Pouco mais de palavra marcada
Um pouco mais de palavra perdida...
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 09/08/2012
Reeditado em 06/05/2021
Código do texto: T3821545
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